Review: Tive a ver este filme hoje de manha, sinceramente gostei, não sei se foi porque estava a' espera do típico cliché de terror e saiu-me o contrario. 1408 foi um filme que me surpreendeu desde o o inicio ate' ao fim. Confesso que algumas das cenas não estava nada a' espera, sendo uma das cenas a cena final, o que e' importante quando estamos a falar num filme de terror, o elemento surpresa e' neste caso o que faz o filme de terror em si, sem esse tão importante elemento, 1408 seria apenas um filme absurdo, sem qualquer impor qualquer objectivo ao espectador. Achei a historia do filme fantástica, fazia-me lembrar um pouco o "Silent Hill: The Room" só por o ambiente "do quarto misterioso". Penso que o actor John Cusack desempenhou muito bem o seu papel, de uma pessoa que perdeu toda a fé em Deus, quando a sua filha morreu, como não acredita em Deus também não acredita no "Mal", ate' ao dia, em que entra no quarto "1408", e vai viver uma experiência aterradora, que vai afectar a sua maneira de ver as coisas... Em suma, "1408" e' um bom filme, um bom filme para se ver num domingo de noite com a namorada/o...
Informação: Nome: Planet Terror Ano: 2007 Genero: Terror / Acção Ratio: 18/20 IMDB: 8.2/10 (4.970 votes) Download:
Review: Bem já a algum tempo que andava para ver este filme, ontem finalmente chegou o dia, depois de muito especular sobre o filme, tudo isto porque através do trailer ficava a duvida se "Planet Terror" era ou não era um filme de terror, ontem cheguei a resposta... Planet Terror não é um filme de terror! Chegou a parte em que vocês dizem "Então não é um filme de terror e metes no "género" filme de terror, deves ser parvo não?", a única resposta que vos posso dar é, a culpa não é minha, e porquê? Porque sim... Planet Terror não pode ser interpretado como um filme de terror, na minha opinião, porque caso fosse era sem qualquer tipo de duvida um dos piores filmes de terror de sempre, Planet Terror não foi feito para assustar, não foi feito para te criar pesadelos de noite, não foi feito para te fazer urinar as calças... Planet Terror é sem duvida uma comédia, mas não é uma comédia normal, Planet Terror é uma comédia sádica, e que nos faz rir, com as cenas mais estúpidas, porem cheias de sangue e sadismo, que podemos encontrar nos filmes de Quintin Tarantino e Robert Rodriguez... Planet Terror é uma obra prima do cinema, penso que nao há nenhum filme que podemos comprar a Planet Terror, sendo assim único, podendo mesmo vir a criar um novo tipo de filmes, filmes em que o sadismo e a comédia estão ligados.
Informação: Nome: Day Night Day Night Ano: 2006 Genero: Crime / Drama Ratio: 17/20 IMDB: 7.2/10 (285 votes) Downloads:
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Review:“Day Night Day Night”, a primeira longa de ficção da realizadora Julia Loktev, é uma co-produção americana e alemã centrada em alguns momentos da missão de uma bombista suicida nos Estados Unidos. A sua primeira apresentação no Indie, onde participa na competição internacional, ocorreu ontem com alguns problemas, já que a cópia de 35mm que deveria ter sido exibida se perdeu “algures na Macedónia”, tendo sido exibida uma cópia Betacam com muito pior qualidade. Os espectadores foram avisados do facto no início da sessão, e confortados com a frase “neste filme a parte visual não é assim tão importante” (ainda alguém me há-de explicar onde é que num filme a parte visual não é sempre importante...).
“Day Night Day Night” é um filme de gestos e de sensações, não de explicações ou mensagens. Da jovem que se voluntariza para se fazer explodir em Nova Iorque nada sabemos, nem sequer o nome. Acompanhamo-la desde a sua chegada a uma cidade que parece não ser a sua, onde se encontra com várias outras pessoas, a maioria das quais não vemos o rosto. Assistimos aos seus preparativos, a sua estada no hotel, o banho, as insónias, a refeição, a escolha da roupa, a colocação da mochila. Ouvimos as explicações, estamos com ela. Porque é que ela o faz? Não sabemos. Se serve uma causa ou um desespero adolescente. As possibilidades desenham-se enquanto o filme se desenrola mas nunca se fixam, permanecem sempre num total aberto. Quem a armou? Também não sabemos. Da jovem, interpretada por Luisa Williams, pouco mais poderíamos dizer do que tem uma voz doce e educada, parecendo uma típica menina bem comportada. A normalidade de toda esta situação anormal é uma das impressões que ressaltam do filme. Guarde-se a imagem da jovem a escolher gomas numa loja de doces com uma bomba às costas. Na familiaridade dos seus gestos reside talvez a maior perturbação que sentimos (ou a perturbação de não sentirmos perturbação). Ela fala de vez em quando, dirige-se a alguém que tanto pode ser Deus como um ex-namorado. Mais uma vez, tudo parece ser possível mas nunca nos é permitido saber o que é o real. Quando o engenho não explode começa a estranheza e, depois, o desespero. Todo o plano tinha sido orquestrado de forma infalível, todas as excepções (ser detectada, ser presa) haviam sido previstas e dotadas de estratégias alternativas. Nunca por nunca se pensara que a bomba não iria explodir. Mas que bomba? Nunca vemos o conteúdo da mochila. E se tudo não passou de um engodo? De uma, digamos, brincadeira de alguém? Desprovida de dinheiro, de documentos, de telemóvel ou – em último caso – de identidade, à jovem nada parece restar. Para alguém tão determinado a morrer, há um confronto bem mais desconcertante com a obrigatoriedade de viver. De viver na indefinição, solidão e vazio. Com uma predilecção pelos grandes planos, a câmara de Julia Loktev é intrusiva, trabalhando habilmente uma sensação de proximidade desconfortável no espectador. Obra intrigante e muito bem conseguida, “Day Night Day Night” será certamente um candidato de peso a vencedor do festival. É preciso este arrojo mais vezes.
Review: A narrativa de Elefante é toda fragmentada e acompanha o cotidiano de alguns alunos da escola da forma mais natural possível. Eles são vistos na aula de Educação Física, paquerando nos corredores, realizando trabalhos de fotografia, comendo e conversando futilidades no refeitório. Tudo visto e revisto sob vários ângulos, com cada tomada nos apresentando um novo personagem. Neste processo narrativo frio, quase documental, conhecemos também os assassinos e, nem aqui, há dramatização ou mudança no ritmo da narrativa. Tudo é normal demais, comum demais. Uma normalidade que incomoda, nos aproxima dos fatos e nos faz refletir.O filme não se aprofunda em querer explicar o que teria levado dois garotos a promoverem uma carnificina em seu colégio e depois se matarem. Tampouco se atém ao sofrimento e angústia das vítimas. Não há elucubrações sobre os fatos. Eles apenas são exibidos. Há sim uma certa ironia quando o diretor pontua a história com justificativas simplistas, respostas fáceis. O filme mostra, por exemplo, os assassinos jogando games violentos. Seria este o motivo? Num determinado momento, eles compram um fuzil pela internet. Teria o fácil acesso a armas de fogo contribuído para a tragédia? Sem dúvida, sim. Mas e os motivos? Talvez a indiferença dos pais ou quem sabe a discriminação dos colegas. A resposta, no entanto, parece ser muito mais complexa.Elefante não é um filme para ser discutido, é para ser refletido. Seus longos planos-seqüências, a câmera fixa no nada, sua narrativa fleumática, tudo nos empurra para a introspecção. Não é um filme que se esquece quando se saí da sala de cinema. Os créditos sobem na tela, mas as imagens continuam a ser projetadas persistentemente em nossas mentes. Não deixe de ver.
Review: De um ponto de vista político, já que se vive num regime ditatorial que lembra um 1984John Hurt, que faz de Winston Smith na adaptação de 1984, tem aqui um papel oposto, como Chancellor Sutler), V for Vendetta é bastante simplista. Ou seja, para pensarmos no lado político desta história convém levarmos já alguma bagagem, adquirida, por exemplo, na leitura da obra que já mencionei, entre outras. Por outro lado, se não for esse o nosso caso, é provável que nos leve a procurar mais informação sobre este tipo de governo e os efeitos que tem na sociedade.Hugo Weaving (V) move-se com elegância de herói de B.D. e, apesar da expressão facial fixa (máscara de Guy Fawkes), utiliza a voz de uma forma verdadeiramente notável. Natalie Portman (Evey) também está à altura, apesar do seu sotaque nem sempre soar a autêntico. Mas o sotaque vai ser a menor das vossas preocupações, já que a acção se desenrola a um ritmo acelerado e só vão descansar no fim. Até temos direito a uma sequência de luta que faz lembrar a cena final de Scarface, só que a motivação de V é diferente da de Tony Montana; o primeiro luta contra pessoas, mas também contra ideias que transcendem o foro pessoal.
Review: À Prova De Morte é uma das partes de um projecto conjunto de Tarantino e Robert Rodriguez. Um projecto que levou cada um a fazer um filme para depois serem exibidos em conjunto numa sessão dupla, em homenagem às sessões homólogas a que estes realizadores tremendamente cinéfilos assistiam e em que se exibiam exploitation films. Esse género de cinema consistia em obras de baixo orçamento, graficamente explícitas e com temáticas sensacionalistas. Trailer:
Informação: Nome: American Splendor Ano: 2003 Genero: Comédia / Biografia / Drama Ratio: 18/20 IMDB: 7.7/10 (15.704 votes) Downloads: Fazer Download
Review:American Splendor, o filme de 2002, retrata a vida de Harvey Pekar, autor de American Splendor, a revista de comics criada em 1976. A vida do homem é uma seca. Entediante. Mas há nesse remoer escabroso e comezinho do dia-a-dia uma vertente satírica e humorística inexplorada. E é isso que Harvei descobre: a estulta característica intrínseca a todos, que leva o ser humano a regozijar com as mais pequenas banalidades do quotidiano. Num registo que é (não mormente mas completamente) autobiográfico, Pekar fez comédia sem esforço, sem a mínima vontade de rir e descobrindo ao mesmo tempo a melhor gargalhada de todas: a que pensamos dar à custa dos outros mas que afinal se erige sarcasticamente sobre nós mesmos, sobre o que somos todos os dias. Perceba-se então que foi a vida de um sujeito tremendamente desinteressante (?) – porque irremediavelmente normal – que o casal de documentaristas Shari Springer Berman e Robert Pulcini decidiu transladar para a tela. Não sem uma avultada dose de originalidade.